É MAIS FÁCIL MIMEOGRAFAR O PASSADO DO QUE IMPRIMIR O FUTURO!

Acordei assim hoje: com um aperto desgraçado no peito. Sensação de perda, vazio. Vontade de chorar (coisa normal), mas lágrimas sêcas pelos incontáveis "chips de lucidez" (thanks poeta Benincasa), que me fazem parecer mais durona do que realmente sou. Quis colo de mãe e como Deus levou a minha, liguei para a D. Ré. Putz, fechei os olhos e sentí até o cheiro do café daquela casa, das plantas molhadas no final da tarde no jardim tão bem cuidado. Na voz acolhedora de Dona Ré vieram as lembranças, todas de uma só vez, como uma avalanche. Dona Dedê, Sr. Paulo, minha infância, as balas delícia que tanto ajudei D. Ré a desgrudar da mesa. Esquecí-me por segundos de sua quimeoterapia e da fragilidade que a deixam na cama quase todo e tempo. Mas ela levantou-se e mesmo por telefone me deu colo. Não aguentei e chorei com força, como há tempos não chorava. Chorei por lembrar o quanto fui feliz, nascida naquele lugar com jeito de interior e por ter o privilégio de poder ligar para alguém tão linda e iluminada quanto Dona Ré para buscar forças e ainda ouvir de sua boca: "que falta você faz"!

Comentários

  1. �....
    tenho que admitir... s� de ver essas suas palavras aqui d� pra lembrar direitinho os bons tempos dessa Jo�o Martins, viu?!
    pseudoproblemas s� n�?!
    "�ramos felizes e n�o sabiamos"
    q bom que ela p�de te trazer todo um colo de m�e de volta! :P




    ps.: nunca que � a mesma coisa que o dela... mas um de afilhada tamb�m est� as ordens, viu?! =PP


    beij�o!

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