REVIVAL!

Este é Navar, meu amigo. Não daqueles que você conhece um dia, cruza com ele uma semana depois, olha, fica com a sensação que conhece de algum lugar, cumprimenta e passa o resto do dia tentando lembrar o nome. Ele não.
Apesar de não sermos “amigos de infância”, ele me conhece mesmo. Sabe todos os meus nomes. Me conhece do avesso, de trás pra frente e de cabeça pra baixo. É um cara que está sempre comigo e que nunca me deixa me sentir sozinha.
Navar tem esta característica fantástica de nunca tentar me entender, apenas me aceitar. Talvez este seja o nosso maior trunfo. Nunca tentei entender Navar, o recebi de braços abertos. O acolhi. E mesmo que ele pense o contrário, ele é quem me faz feliz com isso. Acho que a soma de tudo faz com que sejamos tão próximos. Respeitamos nossas diferenças. Sabemos das nossas limitações e não importamos com as convencionalidades da vida. Sei dele, assim como ele de mim, através da transparência pertinente aos verdadeiros amigos. A mim não importa que ele seja um pterodáctilo, pois, não sei o que sou pra ele a não ser sua amiga imaginária.

Comentários

  1. Quando me falou do Narvar, lembro que a primeira coisa que me veio a cabeça foi ... Putz grila, seu quarto é grande pra caramba hein!!! .. kkk
    ... Um amigo só é um grande amigo, quando nos olha com o fel da verdade, quando não apenas nos lambe com o doce a hipocrisia.

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