MATEI UMA BARATA!
Acreditem, é verdade! Jamais em minha vida imaginei a cena que aconteceu ontem. Sempre super valorizei aquela "coisa" asquerosa, pré-histórica e que segundo reza a lenda, sobrevive até à radiotividade. Estou falando da BARATA. Diante de um monstro desse, não há vergonha em sentir medo, repulsa ou qualquer outra coisa que me diminua diante de tal criatura, certo?
Há mais ou menos cinco anos passei pelo vexame de ficar 40 minutos em cima de uma mesa esperando a chegada de alguém que pudesse matar uma barata enorme que passeava sem pressa pela sala de jantar inteira.
Tentei fazer um tratamento de choque e aluguei o filme "Joe e as baratas", sobre um cara que divide seu apto com 40.000 baratas. Olha, quase inventei uma posição nova para o Yoga, pois encolhí tanto as pernas, recolhí os braços e tapei os olhos deixando apenas uma fresta pra ver um pedacinho daquilo. Meu estômago não deu conta.
A profusão de inseticidas e mata-baratas no mercado pra mim foi o máximo. Elas, as "coisas", sumiram e deixaram-me em paz. Até ontem.
Eu estava trabalhando, quando ví pelo canto dos olhos um vulto pequeno se esgueirando pelo rodapé da sala da agência. Sem medo e com muita calma, levantei-me e fui até o local para onde o vulto parecia ter-se dirigido. Lá estava ela, parada na quina da parede, impossível de ser pisada por um sapato de bico quadrado. Com a mesma tranquilidade com que me dirigi até ela, eu peguei um guardanapo de papel, abaixei-me e com a mão direita, cobrí aquela criatura e a prendí em minha mão. Meu medo deu lugar a outro sentimento; coragem, força, sei lá. E com isso fui esmagando a barata entre os meus dedos. (Vou poupá-los dos estalinhos que faziam). Abrí a lixeira e a joguei lá, ainda dentro do guardanapo, porém morta. Lavei minhas mãos e descobrí que agora não tenho medo de nada.
Metaforicamente em minha vida quero descobrir as baratas que tanto me incomodam e da mesma forma que agí com a outra, quero provar pra mim mesma que são apenas baratas e ter o poder de decidir sobre elas nas minhas mãos.
Há mais ou menos cinco anos passei pelo vexame de ficar 40 minutos em cima de uma mesa esperando a chegada de alguém que pudesse matar uma barata enorme que passeava sem pressa pela sala de jantar inteira.
Tentei fazer um tratamento de choque e aluguei o filme "Joe e as baratas", sobre um cara que divide seu apto com 40.000 baratas. Olha, quase inventei uma posição nova para o Yoga, pois encolhí tanto as pernas, recolhí os braços e tapei os olhos deixando apenas uma fresta pra ver um pedacinho daquilo. Meu estômago não deu conta.
A profusão de inseticidas e mata-baratas no mercado pra mim foi o máximo. Elas, as "coisas", sumiram e deixaram-me em paz. Até ontem.
Eu estava trabalhando, quando ví pelo canto dos olhos um vulto pequeno se esgueirando pelo rodapé da sala da agência. Sem medo e com muita calma, levantei-me e fui até o local para onde o vulto parecia ter-se dirigido. Lá estava ela, parada na quina da parede, impossível de ser pisada por um sapato de bico quadrado. Com a mesma tranquilidade com que me dirigi até ela, eu peguei um guardanapo de papel, abaixei-me e com a mão direita, cobrí aquela criatura e a prendí em minha mão. Meu medo deu lugar a outro sentimento; coragem, força, sei lá. E com isso fui esmagando a barata entre os meus dedos. (Vou poupá-los dos estalinhos que faziam). Abrí a lixeira e a joguei lá, ainda dentro do guardanapo, porém morta. Lavei minhas mãos e descobrí que agora não tenho medo de nada.
Metaforicamente em minha vida quero descobrir as baratas que tanto me incomodam e da mesma forma que agí com a outra, quero provar pra mim mesma que são apenas baratas e ter o poder de decidir sobre elas nas minhas mãos.
Mas é bom usar um guardanapo sempre, pra não sujar as mãos né não?
ResponderExcluirbjs
É, realmente deve ter sido uma aventura em tanto. Afinal, entre o olhar, o pensar, o arquitetar, o agir, é, tudo deve realmente deve ter sido algo e tanto para quem percebeu que o medo só é maior quando não acreditamos naquilo que nosso incosciente é capaz. Viva! Agora sabe, ou pelo menos deve começar a perceber que o medo nunca vencerá àqueles que acreditam em si, acreditam no seu poder interior.
ResponderExcluirVocê sempre foi e será sempre forte. Não precisa matar, apenas mostre a todas as baratas que apesar de uma certa fragilidade, você esta atenta, e ai de quem julgar o contrário.
Parabéns!