Liberdade para ser fútil

Escolhí esta foto e esse nome para o blog não por acaso. A primeira, porque é o registro de quase um ritual entre amigas de infância que buscam em pequenas coisas muitas vezes bobas ou estranhas aos olhos do mundo, uma forma simples de esquecer seus problemas e rir muito.

Já o nome, sei que qualquer mulher que ler este post vai entender, veio de uma conversa entre minha tia Dodora e meu primo Lucas. Ela se preparava para sair e disse a ele que ia comprar um sapato. Ele (como TODO homem) perguntou: "-Mãe, mas você não tem tantos sapatos? Pra quê mais um?" E ela, indignadíssima com a pergunta, respondeu. "- Eu não tenho um sapato azul. Eu preciso ter um.". E ele, inconformado, retrucou. "-Precisa?.

Mal sabe ele que nós mulheres precisamos do sapato azul, da bata roxa, e de qualquer coisa que nos faça bem. Somos divas até colocando o lixo pra fora, já dizia o comercial de tv. E divas que não compram o sapato azul acabam no divã. E enche o saco ser o tempo todo politicamente correta. Já não nos permitimos o ócio, que nos liberem então um pouco de futilidade, de peruice. Viva a liberdade de ser mulher por inteiro.