Férias urgente (ou a vingança de Zelda)!

Zelda preparando seu plano "Roupa no lixo"

Cheguei em casa depois de um dia extremamente desgastante: muito trabalho, pressão, etc. Me deparo com a casa alegre, minhas sobrinhas lindas vieram me visitar. Eba! Momento para relaxar.

Adentro a casa e decido tomar um banho para depois fazer um lanche e as demais bagunças que sempre fazemos juntas. Ao passar pela cozinha, sinto um cheiro meio esquisito e logo descubro que, o outro hóspede (Zelda, uma porquinha da Índia deixada pelo meu afilhado que estava viajando), estava com sua caixinha sem limpar. Chamei o Dudu e pedí para que ele resolvesse isso logo, já que ele havia ficado responsável pela tarefa e o cheiro para dizer a verdade estava insuportável. A Bia prontificou-se a ajudá-lo. Lá fui eu para o meu banho.

Enquanto isso a faxina acontecia na área de serviço. Terminei meu banho, me aprontei, separei a roupa suja e levei para a área de serviço e coloquei no cesto. Reparei que o Dudu não havia encontrado o material de limpeza e resolví dar uma mãozinha (enquanto a Bia segurava a criatura). Enquanto eu pegava jornais novos para forrar a gaiola e tal, vi que o Dudu havia feito uma transferência de cheiros: ele tirou o jornal imundo da caixinha, com fezes, urina e pêlos e jogou diretamente na lixeira. Ou seja, o odor só mudou de lugar. Haja paciência!

Lá fui eu mostrar a ele como a coisa tinha que ser feita: colocar os jornais fedidos dentro de um saco plástico e fechá-lo ANTES de jogar na lixeira, depois LAVAR a bandeja e seca-la e só então poderia colocar um jornal novo e seco.

Enquanto o Dudu pegava aquela bandeja nojenta com aquele material de aspecto putrefato, decídi dar uma de solidária e pegar o jornal sujo do lixo. Quando eu levantei uma bola de pêlos que cobria uma das quatro folhas de jornal, reparei que embaixo daquela imundice havia um colorido semelhante a uma coisa minha. Levantei o papel mais que depressa e aí que eu me dei conta: eu havia jogado minha roupa no lixo e não no cesto de roupa suja. O Dudu veio e jogou o jornal escorrendo aquele caldo preto e dezenas de cocô de porquinho por cima. Meu vestido, duas blusas e uma calça.... socorro! A ânsia de vômito veio na hora. Eu larguei tudo e meu estômago dava cambalhotas. A Bia falava alto "Gente, a tia vai morrer"! E a risada era geral. As meninas salvando minhas roupas do lixo, espalhando sujeira na área de serviço e eu passando mal no banheiro. Que papelão! Definitivamente, acho que tô surtando. Preciso de férias urgente.