Síndrome de Cachalote

Cachalote, o peixe da personagem Amèlie Poulain quando criança
O post de hoje era para ser sobre o dia do trabalho. Aliás, bem clichê por sinal. Mas no decorrer do dia, o cansaço batendo à porta, a cabeça cheia de idéias fervilhando, atreladas ao barulho do entorno ecoando como se fosse uma festa numa praça de alimentação, me enlouqueceu.
Por isso a analogia com o peixinho da foto. Cachalote era um peixinho meio neurastênico e sentia-se tão pressionado que vivia tentando o suicídio. Até que sua dona, de tanto resgatá-lo dos saltos para fora do aquário finalmente decidiu libertá-lo num riacho que cortava sua cidade. 
Estou como cachalote, pressionada num aquário, só que ao contrário dele, tentando não pular do meu aquário. Preciso de espaço, de silêncio, do meu silêncio, aquele que diz tudo, que me me deixa respirar, me fortalece e me deixa pronta pra tudo. Isso foi só mais um desabafo. Mais um.

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