A lógica non sense da meteorologia

Hoje BH amanheceu sob as águas de dezembro. Céu totalmente nublado, chuva oscilando entre temporais e garoa num ritmo constante e ininterrupto. Eram 8:15h da manhã (fiz questão absoluta de olhar no relógio), quando um locutor da rádio CBN começou a falar sobre a previsão do tempo para hoje, em Belo Horizonte: "O dia será de sol, com céu aberto, podendo apresentar sinais de chuva no final da tarde".

Eu parei o que estava fazendo, olhei pela janela e ví o céu desabando em água. Na sequência, ouvindo ainda a mesma rádio, tomei conhecimento sobre a concentração de torcedores que se acumulavam em frente à cidade do Galo, em Vespasiano, para acompanhar em comitiva a saída do Clube Atlético Mineiro em seu embarque rumo a disputa do título do mundial em Marrocos. A notícia veio acompanhada do comentário de que nem a chuva que caía torrencialmente no momento atrapalhava a alegria e empolgação dos torcedores. 

Pensei com os meus botões: "Caramba, isso fica do outro lado da cidade e lá também está chovendo horrores, então de onde a criatura do tempo está buscando as informações?"

O fato é que choveu o dia todo e quando saí do trabalho, às 18:30h, o sol brilhava no céu....  ou seja, não deu nada certo na previsão do tempo ouvida logo cedo. O mais bizarro nisso tudo é que quanto mais a tecnologia avança, mais erradas ficam as previsões. Dá pra entender? Claro que não. Assim como também não dá pra confiar.