Quedas
Ninguém tropeça em montanha. O que nos derruba são pedras pequenas, soltas em locais inadequados ou até mesmo pequenos buracos. Passamos a vida sendo derrubados por palavras ácidas, sentimentos inexplicados ou situações as quais damos proporções maiores do que realmente tem. Haja autocontrole e lucidez para perceber isso em momentos em que se está abalada e envolvida emocionalmente para conseguir racionalizar e não tornar-se vítima de si mesma.
Auto-piedade jamais.
Precisamos assumir o controle e ter coragem de parar de culpar o "outro" por nos fazer mal, pois cabe a nós não permitir que esse outro tenha tanto poder sobre nós.
Somos donos de nossas vidas e se alguém quer te culpar, não tente bancar o psicólogo, pois haja saco para resolver suas próprias neuras e ainda os fantasmas alheios. Largue aquilo que não te pertence.
Eu fui a rainha do auto flagelo durante anos: sentia-me culpada por qualquer coisa. Hoje, (já que é um passado bem recente), aprendi que prefiro me calar diante de muitas situações para não magoar, não bancar a profissional da saúde mental que não sou e pronto. Dizem que isso é maturidade. Pra mim é o botão do "foda-se" ligado ao máximo.
Há uma linha tênue entre a sinceridade e a grosseria, e essa medida depende do "timing", do interlocutor, da situação e da nossa capacidade de conseguir juntar todos esses requisitos para aproveitá-los a resolver situações.
Caso não seja possível, eu tenho optado entre duas possibilidades: a) o silêncio (que geralmente é a mais recomendável), b) E o "Vai à merda", que apesar de mais radical, é libertador. It´s all.
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