Porque amamos os Stark

Ned Stark em Winterfell

Eu poderia usar vários adjetivos para descrever o sentimento que eu e tantos outras telespectadores de Game of Thrones temos pela família Stark, mas preferi resumir numa única palavra: amor.
Em meio à trama, na qual personagens entram e saem, onde acontecem tragédias, batalhas, traições, pactos e alianças escusas, a família Stark é o símbolo da retidão. Não falo isso como uma pregação maniqueísta, pois muitos até os consideram ingênuos ou burros. Mas a forma de ser leal aos seus princípios tão humanistas é que os tornaram tão queridos não só em Winterfell, norte de Westeros mas ultrapassou os limites entre a fantasia e a realidade.
Ainda não superamos a morte (ficcional) do patriarca Ned Stark, que aconteceu há cinco anos e ainda é lamentada como se fosse possível reverter o acontecido. E assim seguimos esperançosos pelo filho bastardo de Ned, Jon Snow, como uma torcida em final de copa do mundo. 
Acredito que esse comportamento dos fãs da série nada mais é do que uma manifestação inconsciente daquilo que gostaríamos de ver na realidade. É a ausência de ícones de referências positivas num mundo tão carente de heróis de carne e osso, de pessoas que lutem por algo que acreditam, sem nenhuma segunda intenção. 
Nosso mundo, de problemas globalizados, está tão duro e pesado quando Westeros, mas sem o encantamento de dragões. Hoje, 21 de junho é o primeiro dia de inverno.  The Winter came.

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